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O Município do Barreiro está a implementar um novo projeto de recolha seletiva de biorresíduos para, através da separação dos restos de comida, se produzir composto orgânico. Os biorresíduos recolhidos serão depositados nas instalações da AMARSUL sendo sujeitos a um processo de compostagem, cujo resultado é o composto, que poderá ser aplicado como fertilizante agrícola.
Assim, existirá um novo circuito de recolha que abrangerá fogos residenciais e não residenciais, na Urbanização dos Fidalguinhos, da União de Freguesias do Barreiro e Lavradio, recolhendo separativamente os biorresíduos para posterior entrega e valorização (na AMARSUL) dos restos alimentares.
Os biorresíduos representam cerca de 40% de todos os resíduos urbanos recolhidos. Aproveitando o enorme potencial de valorização destes resíduos, este projeto pretende contribuir para a obrigatoriedade nacional de implementação da recolha seletiva de biorresíduos e para o cumprimento das políticas e metas nacionais e europeias de gestão de resíduos.
“Separar para Ganhar!” é o mote da campanha que acompanha e sensibiliza para a implementação deste novo circuito de valorização. Enfatizando o processo de correta triagem e encaminhamento para tratamento deste tipo de resíduos, realçam-se as mais-valias individuais e coletivas deste projeto – como a sua sustentabilidade ambiental e ECONÓMICA – o que possibilitará o reencaminhamento dos recursos financeiros assim economizados para investimento nas populações locais.
Este projeto da Câmara Municipal do Barreiro, resulta de uma candidatura ao Programa RecolhaBio. O projeto tem um custo aproximado de 150 000 € financiados integralmente pelo Fundo Ambiental.
O projeto, a implementar na zona dos Fidalguinhos, abrange 5.8% da população residente no concelho. Prevê a recolha seletiva de biorresíduos, na zona de edificado multifamiliar e a realização de compostagem doméstica, na área de alojamentos unifamiliares da Rua da Amizade.
A recolha seletiva de biorresíduos é efetuada através de um sistema de recolha de proximidade, com colocação de contentores de acesso condicionado na via pública, que são de uso exclusivo dos aderentes do projeto e são abertos mediante utilização de um cartão / porta-chaves de acesso. Os contentores serão instalados junto dos pontos de recolha de resíduos existentes.
Nas vivendas da Rua da Amizade vão ser distribuídos compostores domésticos para realização de compostagem doméstica.
Nas habitações e estabelecimentos vão ser distribuídos baldes de 7l para transporte dos resíduos alimentares até ao contentor.
O projeto prevê a realização de um teste piloto em alguns dos contentores, que serão dotados de um sistema de semaforização. Os contentores terão um LED exterior para indicação da taxa de enchimento do mesmo. O LED terá as cores verde, amarelo e vermelho, consoante estiver, vazio, meio-cheio ou cheio. Este LED permite que os moradores que tenham acesso visual ao contentor evitem deslocações ao equipamento quando o mesmo se encontra cheio.
Para adesão ao projeto e entrega dos equipamentos, os moradores destas zonas serão contactados por técnicos devidamente identificados de uma empresa contratada pela Câmara Municipal para assegurar a entrega dos contentores e o esclarecimento de todas as dúvidas relativas ao novo processo de recolha.
Em resultado deste projeto espera-se atingir um acréscimo anual de encaminhamento para a reciclagem de 138 toneladas de biorresíduos provenientes da recolha seletiva (ou seja, 138 toneladas de resíduos que não serão depositadas e pagos para aterro!).
A recolha de biorresíduos será efetuada diariamente pela empresa Rede Ambiente, contratada pela Câmara Municipal.
A colaboração de todos é fundamental neste projeto! Ao separar os restos de comida está a melhorar o Ambiente, com menos resíduos enviados para aterro, a aumentar a sua reciclagem e a gerar energia verde e composto orgânico. Para além disso, os recursos económicos assim poupados e gerados poderão ser utilizados noutros projetos de interesse público – do seu interesse.
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