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Apresentação do livro “A caneta infeliz”, de Carlos Alberto Correia

Atualizado em 01-09-2023
Apresentação do livro “A caneta infeliz”, de Carlos Alberto Correia

22 outubro | 16h00
Biblioteca Municipal do Barreiro – Auditório Manuel Cabanas
Apresentação do livro “A caneta infeliz”, de Carlos Alberto Correia

Carlos Alberto Correia. Nascido em Évora, Portugal, em 29 de setembro de 1944.
Licenciado em Antropologia Social, pelo ISCTE Pós-graduado em Gestão Socioeconómica em África, pelo ISCTE. Obras publicadas “Silêncio Mordido”, Plexo Editor, 1974, “Penélope e Outras Esperas”, ANES (Associação de Novos Escritores do Sul), 1982, “Concerto para Sanca João”, Chiado Editora, 2015, “Momentos para inventar o amor” (e-book), Simplíssimo Editora, 2018, “Urbi“, Poemas datados (papel e e-book), KDP – Amazon, 2018, “Com o cheiro das glicínias” (papel e e-book), KDP, AMAZON, 2019, “A caneta infeliz” (papel e e-book), KDP – AMAZON, 2022.
Presidente da Liga Nacional de Karaté Portugal. Prémio Rostos do Ano – Escritor – 2015. Membro das Comissões Coordenadora e da Técnico-Pedagógica da UTIB – Universidade da Terceira Idade do Barreiro. Professor da cadeira de Antropologia na UTIB. Foi membro participante do Observatório Permanente de Psicologia e Recursos Humanos da Universidade de Évora. Foi membro da Comissão Consultiva do Instituto Politécnico de Setúbal. Colaborou literariamente no Programa Música, Músicas da Rádio Comercial Colaborou no Juvenis do Diário de Lisboa e República. Tem textos espalhados por jornais nacionais e regionais.

Sinopse do livro:

O romance “A caneta infeliz” reafirma a escrita socialmente interessada, integrando contextos políticos e sociais amplos que enformaram Portugal e o mundo a partir da década de cinquenta do século passado. O autor já nos tinha dado a ver, profusamente e de um ponto de vista privilegiado, porque de experiência feito, o Portugal dos anos cinquenta e a guerra colonial em Concerto para Sanca João ou o capitalismo autofágico vivido em Macau em Com o Cheiro das Glicínias. A escrita destes romances, cumpre, pois, entre outras, a função de recriação histórica e crítica de quadros sociais. Tecidos de forma complexa, informada, esses quadros são atravessados por um olhar irónico, mas também compreensivo, na rede de causas e efeitos que condicionam a ação e a existência humanas. Desta vez, no entanto, o ponto de vista é menos abrangente, comandado pela visão de Álvaro, desconfiado e cético, revoltado pelo imobilismo social a que o Portugal salazarento, mas também a organização de resistência em França, o condenam.
Em diálogo com a mulher com quem estabelece já no seu segundo regresso a Portugal um pacto criminoso, e que é sua amante, numa parceria que transforma a narrativa num romance negro, a narração da história de Álvaro vai surgindo fragmentada, emoldurada as mais das vezes num diálogo desafiante, erótico, sobretudo pelo desejo de saber o que aconteceu a seguir, vivo, não raro rude. Cabe ao leitor, como nos romances anteriores, colocar ordem na narrativa, estabelecer o fio cronológico da ação, num processo aqui bastante mais simples do que nos romances anteriores, e que mantém o leitor desperto, ativo e interessado em cada trecho.

Data
22 Outubro 2022
Local
Horário

16h00 - 17h00

Duração: 60 minutos

Preço

Entrada gratuita