Projeto A Poupança | Já ouviu falar em alimentação intuitiva?
Publicado em 21-05-2025 Atualizado em 21-05-2025Descubra o que é a alimentação intuitiva e consciente, como fazer e quais os benefícios que traz para a saúde!
Ter uma relação equilibrada e saudável com a comida é o desejo de todos. No entanto, para muitas pessoas, os hábitos alimentares inadequados continuam a ser um dos fatores que mais contribui para a perda de anos de vida saudável. A alimentação intuitiva surge como uma alternativa que prioriza a escuta dos sinais de fome ou de saciedade e a escolha consciente dos alimentos.
Precisamos de conhecer este tipo de alimentação e como podemos beneficiar a nossa saúde física e mental. Ao contrário das dietas mais convencionais, que classificam muitas vezes os alimentos como “bons” ou “maus”, impondo limites calóricos ou horários fixos para comer, a alimentação intuitiva incentiva a escuta ativa do corpo para identificar sinais de fome, saciedade e bem-estar.
Segundo os especialistas, o conceito baseia-se na ideia de aceitar todos os tipos de alimentos, deixando de lado a pressão de atingir um peso ideal ou seguir padrões estéticos. Não se trata apenas de comer o que se quer, quando se quer, mas sim de aprender a respeitar as necessidades físicas e emocionais de cada momento.
Embora ainda seja necessário mais tempo para ser aceite e compreendida, a alimentação intuitiva e consciente já tem alguns benefícios documentados. Quem adotou esta abordagem de forma consistente tende a apresentar uma relação mais saudável com a comida, melhor saúde mental e, em alguns casos, índices de massa corporal (IMC) mais baixos, mesmo que não exista o objetivo explícito de perder peso. A alimentação intuitiva também pode ajudar a melhorar a perceção que cada um tem do seu corpo, bem como desenvolver hábitos alimentares baseados em autocompaixão e autocuidado.
Além disso, para quem sofre com a pressão e stress habitualmente associados a dietas restritivas, esta pode ser uma forma de o minimizar. No entanto, é importante fazer a ressalva de que a alimentação intuitiva pode não ser indicada para condições de saúde específicas, como diabetes ou em alguns casos de distúrbios alimentares. Se está a pensar experimentar esta abordagem, consulte o médico de família ou um nutricionista.
Como funciona uma alimentação consciente e intuitiva?
Este tipo de alimentação baseia-se em ouvir e interpretar os sinais do corpo. Segundo este método, só assim conseguirá de facto distinguir entre a fome física e fome emocional.
- O que é fome física: é um sinal biológico de que o corpo precisa de nutrientes para sobreviver e para a realização das suas normais funções diárias. Pode identificá-la através de sintomas como barulhos no estômago, fadiga, sonolência ou alguma irritabilidade, tremores ou quebras de atenção. Por exemplo, a fome física é o vazio que sente no estômago ao acordar depois de uma noite mal dormida. Nestes momentos, qualquer comida saudável pode satisfazer essa necessidade.
- O que é fome emocional: este tipo de fome desencadeado por emoções como stress, tristeza ou até tédio, e em alguns casos felicidade, surge de forma repentina e específica, como um desejo incontrolável por um doce depois de um dia cansativo. Alimentar a fome emocional pode acabar por levar a sentimentos de culpa ou arrependimento.
Alimentação intuitiva: Como fazer?
Para passar a fazer uma alimentação mais atenta às necessidades do corpo é preciso atenção, alguma resiliência e prática. Eis algumas estratégias para começar:
- Reconheça os sinais de fome e saciedade. Escute o seu corpo para identificar quando está com fome ou satisfeito. Não se prenda a horários rígidos para tomar o almoço, jantar ou qualquer outra refeição “típica”, já que as necessidades podem variar com fatores como a atividade física. Além disso, faça pausas durante as refeições para perceber se já atingiu uma sensação confortável de saciedade.
- Procure controlar o impulso de comer. Muitas vezes acabamos de comer e continuamos a sentir alguma fome, na maioria das vezes pode estar associado a desidratação, por isso deve logo experimentar beber um copo de água e ver se a fome se mantém e optar por se distrair um pouco, retirando o foco à comida. Fazer exercício físico ou conversar com alguém próximo podem ser boas soluções, incluindo a meditação.
- Escolha alimentos que satisfaçam o corpo e a mente. Adotar esta alimentação não é sinónimo de deixar de ter pequenos momentos de indulgência. Saborear um pedaço de chocolate, pode fazer parte de uma alimentação equilibrada. Acima de tudo, priorize o consumo moderado e consciente. Aprenda a saborear cada pedacinho do que está a ingerir.
- Pratique a atenção plena ao comer. Concentre-se na experiência de comer. A cada garfada, sinta o sabor, a textura e o aroma dos alimentos. Comer com atenção ajuda a identificar o momento certo para parar e evitar excessos.
Saiba mais sobre alimentação intuitiva em:
https://www.publico.pt/2021/10/28/ompar/noticia/alimentacao-intuitiva-dieta-regras-resultar-1982512
https://feed.continente.pt/receitas/alimentacao-intuitiva
https://simplyflow.pt/o-que-e-uma-alimentacao-intuitiva/
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