Skip to main content
Tradutor do google

Exposição Solar | O que deve saber para se proteger melhor

Publicado em 28-04-2025 Atualizado em 28-04-2025
Imagem ilustrativa de informação do CIAC do Barreiro

Os dermatologistas vêm a alertar para a exposição exagerada aos raios solares. Para além de causar o envelhecimento precoce da pele, torna inevitável o cancro de pele. Segundo dados estatísticos, um terço de todos os cancros diagnosticados são de pele. Apesar de vários estudos delimitarem os grupos de maior incidência, para alguns especialistas, a verdade é que todas as pessoas estão em risco. A população mundial está mais vulnerável aos tumores de pele em virtude de existir uma menor filtragem natural dos raios ultravioleta. Esta função, que é executada pela camada de ozono, faz-se com muita dificuldade face, cada vez mais, á redução da mesma.

 

A nossa pele não esquece.

 

Dos comuns carcinomas basocelular e espinocelular, até ao melanoma maligno, os riscos que pendem sobre a nossa pele e a nossa vida são vários. Não precisamos de “trabalhar para o bronze” para desenvolver cancro de pele. O carcinoma basocelular ou basiloma, resulta da acumulação das radiações, sendo muito comum em pescadores, trabalhadores rurais e da construção civil. Este tipo de cancro, não é fatal e pode ser tratado, porque não invade outros órgãos à distância. No caso do carcinoma espinocelular, tem alguma mortalidade a ele associada. Ambos os carcinomas, não resultam do sol que apanhámos o ano passado ou há dois anos, mas sim do sol que apanhámos a vida inteira.

 

Cuidado com os escaldões
O mais mortífero dos cancros de pele é o melanoma maligno. Ainda que seja o menos comum, a sua incidência tem vindo a aumentar consideravelmente nestas últimas duas décadas. Apesar da predisposição genética pesar na formação do melanoma, são os escaldões que espoletam o processo de malignização. Não sendo um processo imediatamente visível, o melanoma aparece muitas vezes de escaldões apanhados na infância e na adolescência.

Atenção aos sinais
Ficar de alerta à nossa pele é importante. Até ser visível a olho nu, o melanoma desenvolve-se ao longo de anos. Desta forma é fundamental a consulta de um médico logo que detetarmos sinais clássicos de alerta. Um sinal ou o que lhe pode parecer um sinal, que aumente, mude de forma, ganhe textura irregular ou diferentes tons de cor, der comichão ou escamar ou ainda fizer ferida, deve de imediato ser visto por um dermatologista. Fazer rastreios anuais e manter os sinais controlados é uma boa forma de evitar diagnósticos tardios. Atualmente, existe um exame chamado dermatocospia digital que permite ao dermatologista perceber, com anos de antecedência, se um sinal vai evoluir para melanoma. Os sinais que devem ser vigiados regularmente podem ser simplesmente retirados, de forma cirúrgica.

O que deve saber para se proteger melhor
A diferença entre raios ultravioleta e infravermelhos. Já nos aconteceu apanhar um escaldão num dia nublado. Confundimos o calor com uma maior necessidade de proteção solar, quando na realidade, as nuvens, o vento ou o nevoeiro pouco têm a ver com as radiações nocivas à pele. A sensação de calor é dada pelas radiações infravermelha. Estas são filtradas, na sua maior parte pelas nuvens. Os raios ultravioleta (UV) não, e são os UV que provocam danos na pele, contra os quais nos devemos proteger. Quer sejam dias soalheiros ou nublados, tenha os mesmos cuidados com a sua pele.

• Os riscos dos solários
Segundo os especialistas de pele, os solários são fábricas de cancro da pele., ou seja, quem frequenta o solário incorre num altíssimo risco de desenvolver cancro.

• Os protetores solares mais eficazes
Os ecrãs barreira permanecem visíveis após a aplicação, mas, por formarem uma barreira física e refletirem as radiações, são as mais eficazes. Os filtros químicos são esteticamente mais agradáveis, mas protegem absorvendo a radiação. Existe ainda um tipo de protetor que conjuga os físicos e os químicos, que também são muito eficazes. Crianças com menos de dois anos de idade não devem usar filtros químicos. Uma t-shirt, um chapéu, a sombra e estar na praia entre as 9 horas e as 10:30 horas.

• O horário de segurança
Um grande numero de médicos entende que o uso de protetores solares veio aumentar o risco de cancro de pele, porque cria uma ilusão de proteção. Assim entre as 11 horas e as 16:30 horas não há protetor que nos possa valer. Os protetores usam-se fora destas horas. Dentro deste horário é para estar à sombra.

Saiba mais em:
https://www.ligacontracancro.pt/cancro-da-pele-não-melanoma-factores-de-risco/
https://www.ligacontracancro.pt/factores-de-risco

Partilhe esta informação e siga as próximas.