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Saudação | 50 anos da Revolução do 25 de Abril de 1974 | “Não Apaguem a História, nem os Valores de Abril”

Publicado em 23-04-2024 Atualizado em 23-04-2024
Saudação | 50 anos da Revolução do 25 de Abril de 1974 | “Não Apaguem a História, nem os Valores de Abril”

A Câmara Municipal do Barreiro aprovou, na sua Reunião Ordinária de 17 de abril, a Saudação referente aos 50 anos da Revolução do 25 de Abril de 1974 “Não Apaguem a História, nem os valores de Abril”, aprovada por unanimidade.

De acordo com o documento: “Vamos comemorar 50 anos da Revolução dos Cravos com alegria. Vamos comemorar o Barreiro, terra de luta e de Abril, de liberdade e de democracia; o Barreiro do trabalho e intervenção; do associativismo, cultura e do desporto; o Barreiro de gentes laboriosas que não abdicam e não deixam cair os braços nas adversidades; o Barreiro que é capaz de dialogar e de unir esforços pela construção do concelho, mais próspero e mais vivo.
Comemoramos Abril homenageando o Movimento das Forças Armadas e os homens e mulheres presos políticos, os democratas resistentes antifascistas, todos que sofreram e que sucumbiram às mãos da PIDE/DGS e todos os que ajudaram a derrotar o regime fascista.
Comemoramos a Revolução dos Cravos com alegria e com vivas ao fim do regime fascista, ao fim do obscurantismo e da PIDE; ao fim do regime da miséria, da fome e da guerra; ao fim do ódio pidesco e das condições degradantes; ao fim do segregacionismo cultural, desportivo e social, do elitismo, do analfabetismo, do ensino reservado a poucos e vedado à maioria das pessoas; ao fim do salário trocado pelo bocado de pão e da jorna do nascer ao por do sol, entre outros, à subordinação dos interesses económicos do País a uma minoria ditatorial de abutres.
Foi há 50 anos, no dia 25 de Abril de 1974 que vimos um mar de abraços, de risos e alegria nos olhos das pessoas. Vimos, a vontade nas mãos de todos e dos que lutaram pelo amanhã de liberdade, de democracia e de justiça social. Nesse dia, esse mar esteve presente nas ruas e nos lares de Portugal. Nesse dia, emergiu um novo ânimo do povo e da história do país. Elevou-se a liberdade do ser e do querer. Nasceu a certeza que os incontáveis e criminosos sacrifícios infligidos pelo regime fascista ao povo que humilharam, subjugaram e oprimiram severamente, não podiam voltar a fazer parte da história do país.
Expliquemos aos nossos jovens que nasceram em liberdade, que os tempos difíceis do passado, mas também do presente e futuro, exigem combatividade e firmeza de valores, exigem capacidade de resistência e prossecução de estratégias claras e de verdade, porquanto as soluções para os problemas sociais e económicos do país não estão ao virar de uma esquina, elas têm de ser trabalhadas, construídas, participadas, reivindicadas sempre a pensar nas necessidades efectivas das pessoas e do país”. (…)

 

Consulte AQUI a Saudação na íntegra.