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Palestra “Nós Podemos Fazer Acontecer” assinala Comemorações do Dia Internacional da Mulher no Barreiro

Publicado em 08-03-2023 Atualizado em 28-08-2023
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Decorreu esta manhã, no Auditório Municipal Augusto Cabrita, mais uma palestra “Nós Podemos Fazer Acontecer”, dirigida a alunos do Ensino Secundário, realizada no âmbito das Comemorações do Dia Internacional da Mulher, no Barreiro.

O evento contou com a presença de Rui Braga, Vice-Presidente da Câmara Municipal do Barreiro (CMB) no exercício da Presidência, e das vereadoras Sara Ferreira, responsável pelas áreas da Educação, Cultura e Juventude, Intervenção Social, Igualdade e Saúde, e Maria João Regalo, com os Recursos Humanos, Turismo e Mercados Municipais. E com as convidadas: Maria da Conceição Ricacho, Chefe Principal da Divisão do Barreiro da PSP; Leila Gonçalves, Adjunta de Chefe de Sala no Casino Lisboa; Inês Gonçalves, jogadora de futsal do Sporting; e Mónica Branquinho, investigadora, académica, docente.

Este “é o Dia que nos deve lembrar que a luta pela igualdade das mulheres está em curso”, afirmou o Vice-Presidente da CMB no exercício da Presidência, realçando que, ainda assim, se tem de continuar a combater “todos os dias” para alcançar uma sociedade na qual, deseja, “não diferenciamos homens e mulheres”. A luta pela igualdade de género, de acordo com Rui Braga, deverá prosseguir até um ponto em que não será necessário assinalar o Dia da Mulher.

“A igualdade em Portugal ainda não é uma realidade”, sublinhou Sara Ferreira. Apoiando-se em dados estatísticos afirmou: “As mulheres têm mais educação, mais habilitações, mas ainda não conseguem chegar a lugares de topo”. Dirigindo-se, diretamente, à plateia repleta de jovens, a Vereadora salientou: “Compete à vossa geração continuar esse caminho [da igualdade]”. 

Convidadas:
Maria da Conceição Ricacho, Chefe Principal da Divisão do Barreiro da PSP:Tenho conseguido fazer o que gosto”. “É fácil? Não, não é fácil”;

Leila Gonçalves, Adjunta de Chefe de Sala no Casino Lisboa: Sentiu e ainda sente alguns comportamentos associados a “uma época mais atrasada”. “Cada vez mais temos as mesmas oportunidades”;

Inês Gonçalves, jogadora de futsal do Sporting:Comecei a jogar numa equipa masculina. Não havia equipas femininas [para treinar]”. “Se não tivesse uns pais que me apoiaram muito (…) não estaria aqui”;

Mónica Branquinho, investigadora, académica, docente:O meu percurso não é vasto. É, talvez, tortuoso, incongruente e, até, bipolar”. “’Nós Podemos Fazer Acontecer’ nem que para isso tenhamos que mudar os nossos planos”.

Destinada a estudantes do ensino secundário do Concelho, esta iniciativa tem apresentado ao longo dos anos palestrantes mulheres provenientes de diferentes áreas profissionais e com percursos de vida diversos, convidadas a apresentar o seu testemunho e reflexão sobre as questões de igualdade de género “na primeira pessoa”, partilhando, simultaneamente, a sua visão sobre o papel da mulher na atualidade.