Aspetos Relevantes
Acompanhamento de Pomares e hortas pedagógicas
Pomar do parque da Cidade
iniciado em 2018 em colaboração com algumas instituições de ensino., plantaram-se 57 árvores de fruto.
Biodiversidade
A arborização urbana tem contribuído para o aumento da biodiversidade, nomeadamente o aparecimento algumas espécies de aves e insetos nas áreas urbanas.
Contributo da arborização na criação de corredores ecológicos
O corredor ecológico é o nome dado à faixa de vegetação que tem por objetivo, ligar fragmentos florestais ou áreas protegidas, separadas pela atividade humana (estradas, agricultura, urbanizações, estabelecimentos vários, etc.), possibilitando o movimento da fauna entre as áreas isoladas e, consequentemente, a ampliação de habitat e a dispersão de sementes, com aumento da cobertura verde das cidades.
Arvoredo
As árvores do meio urbano constituem um património natural valioso, não só por razões estéticas, mas também pelo incremento da biodiversidade e pelo bem-estar que proporcionam aos habitantes: sombra, quebra da intensidade da radiação solar , isolamento do ruído, privacidade das habitações, orientação e estruturação do tráfego de viaturas e peões, contacto de crianças e adultos com a Natureza...
Uma poda demasiado drástica ou mal executada por quaisquer outras razões é um fator de desvalorização desse património e um elemento de risco para a segurança.
O acréscimo do número de árvores plantadas nos últimos anos 4 anos totalizou 907 unidades, favorecendo espécies autóctones e ornamentais mais adequadas ao meio urbano.
Diversificação das espécies nos alinhamentos – luta contra as doenças, plantas adaptadas ao clima e endémicas
A diversidade de espécies na arborização urbana pode ser uma vantagem, pelas características de cada uma, densidade foliar e o tipo de ramificação, tipo de floração, e sua importância no incremento da biodiversidade.
A variedade de espécies, além da beleza que cada uma representa, contribui para o aumento da resistência a determinadas pragas e doenças.
Gestão das arvores e principais cuidados de manutenção
Como a saúde das árvores é monitorizada? As árvores são monitorizadas pelos técnicos dos espaços verdes do município. A inspeção visual é realizada ao longo do ano de manutenção, onde são marcadas as árvores mortas e perigosas para substituição onde é possível.
Plantações
As espécies selecionadas para a plantação devem ser adaptadas ao espaço disponível para o seu normal desenvolvimento, quer seja em arruamento ou em espaço verde.
Principais espécies plantadas:
Pyrus calleryana 18%, Prunus serrulata ‘kanzan’ 17%; Cercis siliquastrum 16%; Acer negundo 13%, Celtis australis 10%
Abate de árvores
A decisão do abate de uma árvore baseia-se no seu estado fitossanitário, na existência de patologias tais como podridões, fungos ou outras doenças que comprometam a estabilidade da árvore. E eventualmente situações de conflito com o edificado e com infraestruturas e a ocorrência de sinistros.
Após o abate da árvore e sempre que possível é desbastado o cepo, para posteriormente se plantar outra árvore ou fechar a caldeira.
Por que é necessário abater uma árvore doente? Uma árvore enfraquecida pode cair na via pública pelo que, ela é removida para garantir a segurança dos transeuntes e condutores.
Podemos "curar" uma árvore em para evitar o abate?
Quando é possível excluir a parte afetada para proteger a árvore, ela pode ser preservada. Se o perigo for irreversível, localizado no nível do tronco, por exemplo, a árvore deve ser cortada.
Poda de árvores
A poda não é uma necessidade das árvores, consiste numa aplicação de princípios desenvolvidos pelo homem para afirmar o seu domínio sobre o vegetal ou para responder a objetivos que ele próprio fixou: critérios de estética, formação, produção de frutos, etc.
Nas árvores ornamentais a árvore deve manter uma estrutura vigorosa conduzindo a sua arquitetura, vitalidade e uma forma estética funcional e agradável removendo, em cada intervenção, a menor quantidade possível de tecido vivo.
A maior parte das intervenções de poda destinam-se a corrigir situações de conflito com as habitações, de forma a tornar mais fácil o convívio das árvores com a população.
A poda bem executada, é fundamental à manutenção da qualidade estética e ambiental da nossa cidade, do bom estado sanitário das árvores ornamentais e da manutenção da segurança, pela diminuição do risco de queda de ramos ou até da própria árvore, devendo esta ser executada por profissionais.
Critérios de Poda e Abate de Árvores no Concelho do Barreiro
Poda de Árvores ornamentais urbanas no espaço publico
Considera a Câmara Municipal do Barreiro que o seu arvoredo deverá ser alvo de uma gestão criteriosa e consciente.
Pretende-se as árvores desenvolvam o seu porte natural associado à espécie em causa pelo que, a poda tem como objetivo principal a limpeza e arejamento da estrutura natural da árvore.
Nesse sentido, a decisão de uma qualquer poda obedece a critérios específicos, que se podem agrupar em dois grandes ordens de razões:
1ª Sanidade e segurança da árvore:
remoção de ramos mortos; ramos com problemas fitossanitários; ramos cruzados que poderão levar à formação de feridas
2ª Manutenção do equilíbrio entre a natureza da espécie em utilização e o equipamento urbano:
remoção de ramos pontuais que interfiram com edifícios; ramos pontuais em zonas de circulação automóvel; ramos pontuais em zonas de circulação pedonal; conflito com redes de saneamento, gás ou telecomunicações
Porque não se fazem podas drásticas?
Porque o corte de ramos com diâmetros grandes, executados de forma aleatória e em grande número numa determinada zona da árvore,
levam a uma rápida destruição de toda a estrutura interior da mesma, diminuindo drasticamente a longevidade do indivíduo e trazem nos anos seguintes, problemas de segurança aos utentes que utilizam o espaço, porque a forte rebentação de ‘gomos dormentes’ , leva ao aparecimento de uma densidade excessiva de ramos ‘ladrões’, provenientes da casca, com ligações débeis na estrutura da árvore e que, após dois a três anos de crescimento, facilmente são arrancados por ventos , ‘esgaçam’ e caem.
Também as ‘podridões’ instaladas nas zonas de corte, progridem rapidamente no interior dos ramos e troncos, levando a problemas de rotura e queda desses ramos e colocando seriamente em risco a segurança da população.
Ver também Regulamento Municipal de Espaços Verdes
(https://www.cm-barreiro.pt/cmbarreiro/uploads/document/file/261/Regulamento_Municipal_Espa_os_Verdes.pdf)
Manutenção da árvore adulta e fitossanidade: doença, diagnóstico
Um dos principais problemas fitossanitários das árvores em ambiente urbano são os piolhos afídeos na época de verão. Estes insetos picadores sugadores alimentam-se da seiva, excretam uma melada que suja o pavimento e serve de alimento para as formigas. A joaninha é um dos seus principais predadores e a lavagem com uma solução de água e sabão pode reduzir o problema da melada. Outra praga importante que merece vigilância fitossanitária é a processionária do pinheiro, um inseto desfolhador que provoca a redução do crescimento das árvores e é uma ameaça à saúde pública, uma vez que os pelos urticantes das lagartas em contacto com a pele podem provocar alergias às pessoas e aos animais. De forma a controlar o aparecimento das lagartas é realizado um tratamento anual preventivo nos pinheiros, pelo método da microinjeção, nos troncos das árvores.
Sintomas de alergias? Não culpe o algodão das árvores
Segundo a Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (SPAIC), as concentrações de pólenes dos choupos são, normalmente, baixas e os picos polínicos ocorrem em março ou no início de abril. Para estar a par das concentrações de pólenes consulte o site www.spaic.pt.
Boletim Polínico
Trata-se de um mapa nacional interativo online que indica qual a concentração de pólen no ar, diariamente e em cada região do país.
A confusão de eventual "alergia a pólen de choupo" deve-se às grandes quantidades de pelos brancos que as sementes destas árvores produzem em maio e que originam os novelos de "algodão" no ar.
Essa libertação das sementes dos choupos coincide com o período de polinização das gramíneas cujo pólen é causador de alergias respiratórias e é invisível. O problema de acumulação de "algodão" nas ruas pode ser resolvido com o recurso a podas parciais e seletivas (antes do algodão) e utilizando árvores masculinas, que não produzem sementes. O aparecimento de alergias também costuma ser associado aos plátanos. No entanto, os picos polínicos dos plátanos são em março e abril, mas como os pólenes não se afastam muito das fontes produtoras, depositam-se rapidamente no solo, reduzindo o potencial alérgico. O período de polinização dos plátanos também coincide com o das gramíneas.Com a chuva, as concentrações de "algodão" e de pólenes das plantas diminuem.