Porque esquecemos o abraço?
Todos os dias cumprimentamos alguém, mas raramente abraçamos.
Com este simples gesto conseguimos sentir a proximidade da outra pessoa e identificá-la como um ser semelhante. No fundo, quando abraçamos, estamos a reconhecer que somos todos iguais e que estamos unidos, em sintonia e comunicação.
O abraço de uma mãe, ao filho que caiu. O abraço dado a um amigo ou a um familiar que se encontra em sofrimento. São atitudes que reconfortam e que causam bem-estar.
Então porque esquecemos o abraço? Porque perdemos o hábito de abraçar?
De acordo com a psicoterapia e a bioenergia, existem várias boas razões para abraçarmos.
Entre elas, o CIAC salienta três boas razões para abraçar:
1 – Abraçar liberta oxitocina no sangue. Esta hormona é responsável pelo fortalecimento de laços entre as pessoas, conduzindo ao bem-estar. Reduz os níveis de cortisol, que contribuem para a redução do stress, podendo ainda reduzir a pressão arterial e a ansiedade.
2 – Somos socialmente formatados para não demonstrarmos as nossas verdadeiras emoções, sob pena de nos mostrarmos fracos ou vulneráveis. Abraçar é uma boa ação recíproca, que pode mudar a vida de qualquer pessoa, ao devolver ao outro a sensação de felicidade, após um dia menos bom.
3 – Na correria diária fazemos quase tudo de forma pouco consciente, porque convencionámos que não temos tempo para nada. O abraço é o toque que nos faz sentir bem e de realinhar a mente com o corpo. Quebra este registo e dá-nos um novo folego.
Faça do abraço uma terapia. E já agora, no Dia da Mãe abrace muito a sua mãe, não custa dinheiro.
Câmara Municipal do Barreiro / GAM/CIAC
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