Consumo sustentável – Consumo responsável Dia 23 de abril - Dia Mundial do Livro

Os livros têm efeitos positivos sobre nós e são importantes nas nossas vidas.
Neles vamos buscar conforto, nos momentos felizes e também nos momentos de tristeza e solidão. Um excelente amigo nas mais diferentes fases das nossas vidas.
Os livros obrigam-nos a sair das nossas áreas de conforto para conhecermos outros pontos de vista. Fazem-nos ainda confrontar com personagens que viveram problemas semelhantes e entender sentimentos, desejos e pensamentos diferentes dos nossos.
O livro é muito mais do que um produto. Não é em vão que desde a antiguidade, as bibliotecas foram sempre apreciadas. Os filósofos, poetas e escritores descreveram a leitura, como um alimento para a alma. Ainda hoje o fazem e contribuem para uma vida com melhor qualidade.
Já diz o ditado “Nem só de pão vive o Homem” e, na verdade as pessoas precisão de comida, mas também de diversão e de arte. A literatura pode contribuir para uma vida com outra qualidade, apesar dos problemas socias e financeiros recorrentes.
Os livros são bálsamo, mesmo quando nos incomodam, mesmo quando nos apertam as feridas que ainda não cicatrizaram. Somos como os personagens dos livros, seguimos a nossa própria jornada, passamos por várias etapas ao virar das páginas.
Essa forma de misturarmos as vivências dos personagens e os momentos reflexivos das nossas existências, ajuda-nos a refletir e dão-nos suporte para entendermos que existe esperança.
Na ficção, nas crónicas, nos contos, memórias ou ensaios, nós os leitores, mergulhamos de alma para desvendarmos o que move o espirito dos outros.
Os livros, de facto, não substituem os tratamentos, mas podem complementar e agir sobre a complexidade que nós seres humanos somos feitos e a que estamos sujeitos a passar, por conflitos interiores, influenciados pelos nossos mundos internos e externos.
Ajudam-nos a viajar e a sonhar. Como escreveu Rómulo de Carvalho,
“Eles não sabem que o sonho
É uma constante da vida
Tão concreta e definida
Como outra coisa qualquer,
Como esta pedra cinzenta
Em que me sento e descanso,
Como este ribeiro manso,
Em serenos sobressaltos,
Como estes pinheiros altos,
Que em oiro se agitam,
Como estas aves que gritam
Em bebedeiras de azul.”
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Eles não sabem, nem sonham,
Que o sonho comanda a vida.
Que sempre que o Homem sonha
o mundo pula e avança
como bola colorida
entre as mãos de uma criança.”
(Pedra Filosofal, de Rómulo de Carvalho, mais conhecido por António Gedeão, seu heterónimo. Nascido em 24 de novembro de 1906, faleceu em 19 de fevereiro de 1999, com 92 anos)
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