Consumo sustentável | As alterações climáticas e a economia mundial – Parte II

“Quando falamos de desenvolvimento sustentável, referimo-nos a um desenvolvimento que procura satisfazer as necessidades da geração atual, sem comprometer as capacidades das gerações futuras de suprirem as suas próprias necessidades”.
(Relatório Brundtland, “O Nosso Futuro Comum”, 1987).
Os efeitos das alterações climáticas estão a afetar a economia mundial, apesar de alguns países o negarem.
As graves consequências já são visíveis nas pessoas e no ambiente, mas o seu maior impacto é a destabilização da economia dos países. Se não for travada agora, esta situação poderá ser irreversível.
Um dos grandes desafios da atualidade é a travagem das consequências das alterações climáticas na economia mundial, que se traduzem por:
- Diminuição da produtividade das culturas agrícolas.
- Subida dos preços dos alimentos básicos.
- Fenómenos meteorológicos extremos que afetam os países que já se apresentam vulneráveis.
- Populações inteiras, obrigadas a migrar do seu local de origem, em busca de um lugar mais seguro para viver.
- Aumento de doenças e pragas.
- Escassez de água.
Conflitos gerados pela insegurança, devido aos escassos bens.
Subida do nível dos mares e oceanos.
As economias dependem umas das outras e, os efeitos das alterações climáticas só podem ser entendidos, se tivermos em conta a globalização.
O compromisso alcançado no Acordo de Paris está a tornar-se obsoleto face ao abandono de alguns países e, à negligência de outros para reduzir as suas emissões.
O aumento da temperatura, os incêndios, as variações na precipitação ou os fenómenos climáticos extremos deixam milhões de pessoas em situações de pobreza e vulnerabilidade, sem falar que limitam o crescimento económico e impedem um desenvolvimento sustentável, uma vez que acabam por ter impacto em todos os níveis e setores da economia e da sociedade.
O Banco Mundial alerta para uma tomada de medidas de forma urgente, face ao aumento populacional que segundo as estatísticas poderá, em 2050, atingir os dez mil milhões de pessoas.
Então como podemos contribuir contra as alterações climáticas?
São gestos diários, simples e pequenos gestos que marcam toda a diferença:
• Plantar uma árvore – este ato é capaz de absorver uma tonelada de dióxido de carbono durante a nossa vida.
• Apagar a televisão e o computador – não deixe os carregadores ligados à corrente ou os aparelhos em standby, porque continuam a consumir energia.
• Evitar os plásticos e embalagens descartáveis - Uma garrafa de plástico pode levar até 500 anos a degradar-se.
• Reciclar e Reutilizar – uma lata de alumínio pode poupar 90% de energia necessária para produzir uma nova. Para fazer um fato são necessários 5.500 litros de água e para uns sapatos cerca de 4.000 litros.
• Utilizar energias limpas e renováveis.
• Reduzir emissões de gases poluentes – evitar utilizar o carro e recorrer a transportes públicos ou fazer os percursos a pé. Estaremos a contribuir para travar as alterações climáticas e para cuidar da nossa saúde através da prática do exercício físico.
Evitar os efeitos das alterações climáticas passa por contribuir um modelo produtivo que promova o desenvolvimento e crescimento sustentáveis, porque cuidar do planeta é responsabilidade de TODOS.
SEJA UM CONSUMIDOR RESPONSÁVEL
Saiba mais em: https://fronteirasxxi.pt/pessoasclima/
https://ddesenvolvimento.com/portfolio/alteracoes-climaticas/
https://www.natgeo.pt/meio-ambiente/2019/12/alteracoes-climaticas-planeta-pode-estar-perto-do-ponto-de-inflexao